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Anderson: Funcionário Público,convertido em Janeiro/2005; Anne: Téc. de Enfermagem,Convertida em Fevereiro/2005. Juntos: Casados desde Janeiro/2004, S1EmCJ Nascidos em Cristo na PIBB/SSA-BA - Primeira Igreja Batista do Brasil/ Salvador-Bahia.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Crise Conjugal

Antes de jogar a toalha, lute pelo seu tão sonhado final feliz

O casamento é uma das decisões mais importantes na vida de uma pessoa. Talvez empatado com a escolha da profissão, provavelmente só perde para a opção de ter um filho. Seja na igreja ou no cartório, ou mesmo sem assinar documentos, ele representa a união de dois indivíduos que desejam permanecer juntos para sempre; até o fim de suas vidas. Não é difícil então, entender a decepção do casal quando as coisas não vão bem. Embora ainda haja amor, as crises conjugais podem tornar o relacionamento insustentável.

Viver a dois é uma experiência difícil, pois demanda o amadurecimento de cada um. Frustrações, mau-humor e irritação são sintomas de conflitos pessoais que se projetam na vida em comum

As tensões que ocorrem numa relação podem ter as mais diferentes origens: distância de um dos parceiros, que pode estar mais focado no trabalho; necessidade sexual maior de uma das partes que não é suprida (em compensação, o outro se sente cobrado e infeliz por não atender às expectativas de seu cônjuge); salários discrepantes, especialmente quando a mulher ganha mais; e até a chegada de um filho. Tudo isso pode se tornar razão para uma desordem em casa. O que fazer? Na verdade, a primeira providência é chegar à raiz do problema.

Diálogo sempre

Roberto Shinyashiki, psiquiatra e autor de "Amar pode dar certo", entre outros livros, comenta que, tratando-se de conflitos interpessoais, os motivos aparentes nem sempre são os reais. "Se um casal tem dificuldades financeiras e só um dos cônjuges é gerador de dinheiro, a crise pode ter como causa a incapacidade do outro de acumular renda. A questão, então, não é financeira, e sim da auto-estima de uma das partes. Se a crise decorre de insatisfação sexual, é importante que o casal mantenha diálogos francos sobre o assunto e busque soluções criativas e amorosas para resolvê-lo. Já se a queixa se relaciona com a interferência das famílias, na verdade, o problema gira em torno da falta de autonomia individual do casal", conclui.

E por aí vai. Assim, é sempre importante buscar o que está oculto, que não é dito nas críticas e reclamações, ou seja, o que realmente está por trás daquela insatisfação. A melhor solução vai ser sempre, para desespero de muitos homens que detestam discutir a relação, o diálogo. Sim, eles odeiam as famosas DRs, mas é impossível bancar o advinha em situações do tipo. Expor as dificuldades e o sentimento e deixar o outro se manifestar também é essencial para encontrar uma solução.

Até porque, começar uma briga não costuma ser difícil. Uma irritação daqui, uma falta de carinho dali, um ciúme exagerado acolá e pronto: bateu a instabilidade. Mas apenas a existência desses sintomas realmente caracteriza uma crise? O psicanalista e sociólogo Roberto Dantas afirma que não: "Viver a dois é uma experiência difícil, pois demanda o amadurecimento de cada um. Frustrações, mau-humor e irritação são sintomas de conflitos pessoais que se projetam na vida em comum".

Então, será que uma crise pode ter final feliz? Sim, com certeza! "A crise é como uma "prova", um degrau de evolução no relacionamento que vai testar tanto se o amor é verdadeiramente forte, como também a capacidade pessoal da dupla", Desta forma, passar pela crise e ver a luz no fim do túnel fortalecerá o casal para outros conflitos que certamente virão. "Salvar o casamento significa aproveitar positivamente a oportunidade dos parceiros de amadurecerem na relação através do que viveram. Para isso, devem conversar, mudar o que for necessário e ceder, mesmo sendo difícil. Em resumo, deve haver disposição de ambas as partes para manter o relacionamento após a crise, transpondo-a", finaliza.

Por mais que a humanidade evolua, há uma questão que dificilmente vai se modificar: amar (e ser amado) continua e continuará sendo uma das maiores buscas do ser humano. A presença de um companheiro afetivo é vital para todos os seres humanos se descobrirem como seres de amor

No final, é essencial valorizar o que foi aprendido. Obviamente, não é o desejo de ninguém abrir mão de um relacionamento. Mas, mesmo que isso ocorra, é importante refletir muito e não desperdiçar este novo conhecimento, pois são informações sobre si mesmo, como vê a vida e o que realmente deseja dela. Outro aspecto fundamental é avaliar seus próprios erros, o que você poderia ter feito diferente para fazê-lo no futuro, já que, infelizmente, possa surgir outras crises.

Pare, pense, ore e confie em Deus o único que tudo pode e que pode transforma todas as coisas e com Ele somos mais que vencedores.

Deus abençõe seu lar!

Anderson e Anne Araújo.

S1EmCJ.

Fonte: Google.

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